Em Outubro de 1989, as bancas de jornais e revistas receberam a edição n° 1 de "O Menino Maluquinho", personagem tão famoso e querido do unvierso infantil de livros, criado por Ziraldo que, por sua vez, não era nenhum amador nesse universo dos quadrinhos, vez que muita gente já conhecia Pererê e sua turma.
O Menino Maluquinho tinha apenas 68 páginas, mas as folhas bem brancas e de gramatura maior encorparam o formatinho. A capa vermelha com o protagonista em destaque também chamou bastante a atenção. Ele segurava uma etiquetadora de preços, uma prévia para a primeira história que se passava em um supermerado. Vale lembrar que era uma época econômica difícil, a moeda se chamava Cruzado Novo, pois o Cruzado antigo tornara-se facilmente obsoleto. Uma crise que abalou muita gente, imagine o desafio de lançar uma revista nova, então! Essa edição custou quatro cruzados novos e cinquenta centavos - NCz$ 4,50.
Um amor esse Menino Maluquinho em quadrinhos. Adoro! abraços praianos, chica
ResponderExcluirQuerido Fabiano,
ResponderExcluirteu texto recupera com precisão e afeto o lançamento histórico de O Menino Maluquinho em quadrinhos. A combinação entre memória e contexto o Cruzado Novo, a crise econômica, o desafio editorial dá força documental ao relato. A descrição da capa e do formato revela um olhar nostálgico e minucioso, que faz os olhos de quem lê quase tocar o gibi.
Com carinho,
Fernanda
Bom doa Fabiano.
ResponderExcluirCara eu tentei gostar do menino maluquinho, mas não consegui. Acho o traço do Ziraldo muito ruim.
Com a Mafalda eu também tenho esse problema.
Mas entendo o valor histórico que esse personagem tem.
Um abraço!
Tive alguns gibis do Menino Maluquinho (nº 43, 47 e 51). Gosto muito dos traços do Grande e Saudoso Ziraldo. Sua postagem foi maravilhosa. Como citou a colega Fernanda acima. A capa desse gibi traz a inflação que vivemos no Brasil até o plano Real. Inclusive os próprios gibis eram bem caros e de difícil acesso para uma jovem criança como eu no final dos anos 80 e inicio dos anos 90. Grande abraço, Fabiano!
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