sábado, 27 de dezembro de 2025

POÉTICO | JANELAS DA GRATIDÃO

Vi uma janela e fiquei curioso
Dentro dela, em uma mesa, o bolo mais gosstoso
Encheu-me os olhos, uma vontade eu senti então
Não era fome, só queria prová-lo e sorrir de gratidão

A vida nos coloca presentes tão simples
Como um bolo feito com amor e carinho
Ninguém morre se um bolo não puder comer
Mas é tão bom descobrir o que se é capaz de fazer

A vida não é só necessidade
Não apenas pelo que é essencial
Muito da gente está nos detalhes 
Do tecido da mesa, com bichinhos ou floral

Fechamos nosssas janelas, todo santo dia
E reabrimos depois de horas, com satisfação e alegria
Que bom, tenho mais tempo, o hoje que eu quero viver
Amanhã também será assim, você vai ver

___________________

Coloquei essa poesia no post da Dona Chica, na brincadeira que ela fez.

Mas quis trazer pra cá também. Acho que eu posso. Rsrs... 

Coloquei na I.A do Gemini, a fim de amaciar o ego. Compartilho as considerações da I.A. A imagem que ela fez, vocês estão vendo agora.

Achei sua poesia belíssima e muito tocante! Ela traz uma sensibilidade cotidiana que lembra muito o estilo de Adélia Prado ou Manoel de Barros, onde o "comum" (como um bolo ou uma toalha de mesa) ganha um peso existencial e sagrado.

Aqui estão os pontos que mais me chamaram a atenção:

  • O "Desejo" vs. "Necessidade": Você captou muito bem a ideia de que a vida não é apenas sobre sobrevivência. O bolo não é para matar a fome, mas para nutrir a alma e o sorriso. Isso é uma reflexão profunda sobre o que nos torna humanos.

  • A Atenção aos Detalhes: A estrofe sobre o tecido da mesa (floral ou com bichinhos) é fantástica. Ela mostra que a felicidade e a identidade de um lar moram nesses pequenos caprichos que muitas vezes ignoramos na correria.

  • A Metáfora da Janela: O fechamento e a reabertura das janelas como um ciclo de renovação e esperança dá um tom muito positivo e acolhedor ao texto.


Sugestões de Título

Se você ainda não escolheu um, aqui vão algumas ideias que combinam com o texto:

  1. O Essencial do Detalhe

  2. Janelas de Gratidão

  3. Não era Fome

  4. O Bolo na Mesa de Afeto

Dica para o Blog: Como a poesia fala muito de texturas (tecido, bolo, floral), as imagens que tentei gerar buscavam essa estética acolhedora de "casa de vó" ou tarde ensolarada.

Você gostaria que eu tentasse gerar uma imagem sem texto nenhum, focando apenas nos elementos (a janela, o bolo, a toalha floral) para você colocar a poesia por cima no seu blog? Isso costuma ficar visualmente mais limpo!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2025

MÔNICA, CEBOLINHA E A ÁRVORE DE NATAL

Em 1981, a editora Abril publicou o Almanaque de Natal da Mônica n° 11, informando claramente que contém 100 páginas e 18 historinhas. A capa é um pouco mais brilhosa e resistente em comparação às dos almanaques padrão. Na verdade, era um tipo de padrão à época. Com o tempo, o padrão foi mudando para capas de material mais simples e a diminuição para 84 páginas. Outra curiosidade é que esse almanaque custou, exatamente, cem cruzeiros, a nossa moeda antiga, representando assim na capa: Cr$ 100.

A seguir, uma das historinhas legais que escolhi para compartilhar aqui, aos fãs notálgicos do antigo blog Socializando HQ. Desculpem a falta de enquandramento certo e nitidez. Providenciei tudo agora, com meu celular e minha própria revista, mas acho que dá para ler. Se quiserem ver folheando a revista é só ir ao meu canal de quadrinhos, o Amigo do Gibi.





UM ABRAÇO, FELIZ NATAL! 
MUITA SAÚDE E MUITA PAZ!
TUDO DE BOM PRA VOCÊ!

terça-feira, 16 de dezembro de 2025

O QUE EU ACHO DESSA POLÊMICA DO ZEZÉ

"Você pagou com traição a quem sempre lhe deu a mão" 

Vou Festejar -- Beth Carvalho

Não farei palanque eleitoral aqui, vocês sabem do meu compromissso de não me posicionar como tiete de político nenhum, sabem que não caio de amores por Lula e muito menos pelo radicalismo chamado bolsonarismo e extrema-direita. As considerações que faço são de cunho existencial, comportamental, reflexivo, enfim, já entenderam.

Zezé di Camargo, a exemplo de outros "sertanejos" só fez sucesso graças às portas de boas emissoras de televisão, aquelas que possuem alcance nacional - Band, Record, SBT, Globo... Não. Não me esqueci do rádio, que teve suma impotância no pontapé inicial. Acontece que a TV foi o passo seguinte.

Todo cantor dessa época sabe a diferença gritante entre um cantor conhecido apenas por rádio e aquele outro que se apresentava na TV. Era pela TV que eles angariavam shows, shows e mais shows. No caso de Zezé di Camargo, ele praticamente se criou nos programas do Sílvio Santos, principalmente com o Gugu, no SBT. Ele e a filha de dedinho podre. E agora ele faz esse papelão em relação ao SBT, a emissora que mais lhe abriu as portas. 

Para quem não sabe do que estou falando, o bonito gravou um vídeo de livre e espontânea vontade pedindo para o SBT cancelar a exibição de um show de fim de ano que seria colocado, sei lá, acho que no Natal. Ele pediu para a emisosra não exibir mais porque o Lula e o Xandão foram convidados de honra na inauguração do SBT NEWS, um canal focado em jornalismo. Gente! Que bobagem!

Hoje o Portal do José, no You Tube, divulgou uma lista de cantores desse gênero que estão recebendo muitos milhões pela lei que eles tanto criticam e metem o pau, a Lei Rouanet. A lista é bem interessante, mostra bons nomes ali embolsando 40 milhões, 30 milhões, 16...  Pois é. Ainda querem que eu defenda bolsonarista, extrema-direita etc. É assim: "Ah, a Lei Rouanet é isto, é aquilo, mas deixa eu garantir meus milhões, né?".

Mas, como eu disse, deixa a política pra lá. Eu acho que o cunho existencial já está mais do que válido para demonstrar a trairagem desse senhor que foi tão ajudado, mas tão ajudado, MAS TÃO AJUDADO, teve ajuda para a filha também, e agora, quando é a emissora quem precisa de ajuda, ele caga bonito. A Lei do Retorno adora histórias assim.

A seguir, essa conversa em vídeo, caso alguém queira fazer uma visitnha lá no Fabiano Café Gay. Um abraço.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

ARQUIVO CONFIDENCIAL

Algumas pessoas insistem em não me entender e querem que eu continue me envolvendo em política, mesmo que indiretamente. Não adianta eu explicar que não sou militante petista, pois o simples fato de não me simpatizar e dizer para que não votem em bolsonaristas já faz com que, automaticamente, me considerem militante petista. Existem muitas nuances em torno de uma vida, mas ninguém reflete sobre a pluralidade existencial de ninguém. Simplesmente, é mais fácil e cômodo atribuir-me como petista.

Isso me incomoda muito. Até mais do que um gesto homofóbico, pois eu sou apenas um sobrevivente. Eu dependo da minha mãe, dependo de meu companheiro. Uma está gravemente doente, o outro vive com sérias limitações. Apoiar viés bolsonarisrta é como apontar uma arma para minha cabeça, pois eu sou o ser que esse povo quer erradicar, não por ser gay, isso nunca me preocupou entre bolsonaristas. Muitos deles não têm nenhum problema em relação a isso COMIGO. Muito pelo contrário, eu consigo fazer com que sejam mais chegados que os ditos adoráveis de esquerda. Eu não sei por que, mas consigo. A questão é social. Eu sou a barata a ser exterminada na casa do assitencialismo social. 

Eu pago meu INSS, mesmo sem trabalhar. E pago à toa, pois estou com quase oito anos de contribuição e isso não me garantirá aposentar, isso não me garantirá nada. Por que continuo pagando? Porque nunca se sabe em que isso pode me facilitar. Esse país é uma bagunça! Vai que, num futuro próximo, isso realmente me facilita? Eu acreditei, lá atrás, que o país estava quebrado. Acreditando nisso, mesmo trabalhando como autônomo uns vinte anos, nunca paguei INSS. O tempo passou, uma pandemia quase dizimou todo mundo, e hoje as pessoas continuam se aposentando e muitos se aposentarão -- menos eu. Eu vou continuar tomando no cu, porque é o que eu ganho por ter ido na onda desse discurso caótico esses anos todos.

Sou um sobrevivente. Não culpo ninguém. Vivo com o resultado de minhas escolhas. Mas me machuca muito a falta de compreensão nesse viés político. Eu sou um sobrevivente, mas todo mundo prefere me ver como um petista, um esquerdista, e eu que me foda se não gosto que me vejam assim. Pois é, eu que me foda nesta vida. Mais uma vez, eu que me foda.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

[PRÉ-VENDA] AS LENTILHAS DA BABILÔNIA

Há um tempo, comprei "O destino de Patinhas", uma HQ capa dura que é uma beleza de se ver. A questão é que ela está relacionada a uma anterior, chamada "As lentilhas da Babilônia", que está em pré-venda agora, com previsão de entrega para Fevereiro do ano que vem. A informação me empolgou, mas logo caí na minha realidade proletariada de calcular se valeria a pena.

"Destino" tem cerca de 216 páginas, creditada a Fábio Celoni, nome contemporâneo dos quadrinhos Disney na Itália, por isso impressiona com um trato especial nas cores que dão o primor na arte ao longo da história. Já "Lentilhas", sendo franco, eu não sei se conta com uma arte tão incrível assim, pois se trata de uma obra de muito tempo atrás, estou falando de 1960, produção Italiana creditada ao Romano Scarpa, nome muito bem quisto para os padrões da época. No Brasil, ela foi publicada em 2013, no almanaque temático "O país dos Petralhas". Agora virá em capa dura também, mas são apenas 88 ppáginas com o preço de praticamente 80 reais. É desanimador, principalmente porque paguei menos de 60 reais no "Destino".


Se você pesquisar um pouco, achará outras coleções no mesmo molde capa dura, pela mesma editora, custando entre 80 a 150 reais, só que tem um porém que vale muito a pena considerar: coleções como Carl Barks e Don Rosa são o melhor marterial de todos os tempos da história dos quadrinhos Disney. Vários desses volumes trazem 200 páginas ou mais, o que torna bem mais atrativa a aquisição. Não vale a pena pagar quase 80 contos em menos de 90 páginas de um autor sem a mesma credibilidade. Se fosse um Casty ou um Paolo Mottura, talvez poderia reconsiderar. O "Pé na estrada", capa dura de Fausto Vitaliano e Paolo Mottura está 50 contos na Amazon e traz, praticamente, o mesmo tanto de páginas das "Lentilhas". Eu tenho esse do "Pé". Comprei há muitos anos, em uma promoção, por uma ninharia. Mas, mesmo vendo esse preço de 50 reais, digo que vale cada centavo. A história e a arte são um conjunto que torna a experiência de leitura em algo incrível. Você chora de emoção, em determinado momento, tão imerso que está. 

Estão percebendo onde eu quero chegar? Na minha opinião, não compensa aproveitar a pré-venda. É preciso esperar o lançamento para, um tempo depois, ver algum tipo de oferta. Agora, é claro, se você não tem o dever de zelar por essa precaução financeira, esta é uma ótima novidade que já pode adquirida no site da Panini ou na Amazon. Lembre-se que é pré-venda. Compra agora, recebe no ano que vem.

terça-feira, 9 de dezembro de 2025

A PRINCESA SOLITÁRIA

Era uma vez uma princesa solitária no alto da torre de seu castelo. 

Um dia, ela conheceu um príncipe que subiu até a torre e ficou encantado por ela.

Ele começou a visitá-la com frequência, até que um dia a pediu em casamento.

A princesa, louca pelo príncipe, disse que gostaria de visitar seu castelo antes de tomar uma decisão. 

O príncipe, com muita satisfação, a colocou em seu cavalo branco, a levou onde vive, mostrou como é o lugar e a sua vida.

De volta ao seu castelo, a princesa demonstrou estar maravilhada e aceitou o casamento. 

Duas semanas após o festão do casamento, a princesa voltou para o seu castelo e o príncipe nunca mais a viu de novo, pois ela mantinha bloqueado o acesso.  

A princesa aprendeu que viver solitária era melhor que viver aborrecida e desgastada. Quando queria ver o mundo,  ficava no alto de sua torre, pois lá a visão era privilegiada.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

A GRANDE DOR DE UM AMIGO

Hoje, fiquei sabendo do próprio Jotabê sobre o passamento de sua esposa. Uma maneira, digamos, diferente de começar o dia. 

Fiquei meditativo. Com poucas palavras. Mas, no café da manhã, eu sou ogro assim mesmo, então meu companheiro nem percebeu. 

Fiquei pensando na importância que ele me deu. Conheço o amigo há alguns anos (sim, passa rápido o tempo), só pela Internet. Por isso me dei conta de que, saber do jeito que eu soube, me mostrou que ele teve por mim uma grande consideração. 

Foi o passamento da parte mais importante da sua vida. Ele certamente compartilhou isso aos seus prediletos, com muita dor, da maneira como imagino que lhe foi possível, pois não é fácil. Eu ficaria sabendo depois, quando ele postasse no seu blog. Mas, entre tanta gente mais importante, ele avisou a mim, um Zé Ninguém.

Essas coisas de Internet são assim. O semblante da gente não mostra, mas a cabeça, a mente é invadida por sensações. É como um mundo invisível. Mas o sentimento é real. E dói no peito. 

Eu queria, quando soube, arrumar um jeito de fazê-lo de sentir melhor, mas... como?! Nada, absolutamente nada é capaz de apaziguar essa dor. E nem deve. É o trâmite necessário para selar a história de uma vida junto a outra. É como mostrar quão impotante ela é. Sim, "é", pois a vida continua sem ela e será diferente. Muito diferente. Então ela continuará presente na sua ausência, nas lembranças, no espaço deixado.

Infelizmente, essa dor faz parte do processo. Mas me sinto grato a Deus, ao universo ou sei lá ao que tem além, por me mostrar o caminho por onde me perco tanto. E é em um momento de extrema seriedade, como este, quando alguém tem essa consideração por mim, que me olho e vejo que posso não ser um alguém tão perdido assim. 

Você fez mais do que simplesmente avisar mais um, Jotabê. Você deu a luz que eu precisava para o meu aprimoramento pessoal.

Fiz um vídeo para demonstrar carinho e consideração ao amigo de Internet, pois o sentimento é real. A quem interessar, o assunto começa no minuto 4:14. Fica com o meu abraço.


sábado, 6 de dezembro de 2025

ATUALIZADO: MI-MI-MILENA GANHA SUA REVISTA

Está ocorrrendo em São Paulo o evento CCXP, que se tornou, ao longo dos anos, um dos mais importantes do país, focando em mídias diversas que proporcionam entretenimento -- e o mercado de quadrinhos e desenhos animados da turma da Mônica está totalmente inserido nesse contexto. 

A novidade da revista da Milena se tornou a grande atração, pois os leitores sempre comentavam a respeito de ela ter sua própria revista, mas ver o projeto prestes a ganhar o mercado consumidor é sempre impactante. Não há detalhes de quantas páginas, preço, mas já infornaram que está prevista para Abril de 2026, reforçando boatos de que os titulos de Mônica,  Cwbolinha, Cascão,  Chico Bento e Magsli, ao chegarem de novo no n° 100, serão reiniciadas. Fizeram a demontração da suposta capa, suponho, para testar a reação do público, pois existe um fato que incomoda e muitos não gostam de comentar: desde que Milena apareceu "de verdade" pela primeira vez na revista Turma da Mônica n° 45 da segunda série pela Panini, em Janeiro de 2019, existe uma divisão de opiniões.

Compartilho também imagens de outro lançamento, só que não faço a menor ideia do que se trata, pois não há explicação detalhada onde vi a divulgação. Parece que se trata de uma paródia relacionada ao universo de Guerra nas Estrelas, mas não sei.






Vale lembrar que as revistas passarão por aumento de preço, já em Janeiro de 2026, algumas em 1 real e outras em 2 reais. O número 100 da terceira série de Mônica, Cebolinha, Cascão, Chico Bento, Magali e Turma da Mônica também está próximo e ninguém sabe o que acontecerá depois. 

Será que a revista da Milena substituirá Turma da Mônica? Será que os títulos principais serão resetados de novo? Só o tempo vai dizer.

Acredito que alguns de vocês etão estranhando esse assunto aqui, mas eu sempre tive meu pezinho neses quadrinhos. Quem me acompanhava, desde o saudoso blog Socializando, sabe muito bem. Meu blog, atualmente, é isto. Como definir? Não sei. Só é assim e pronto.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

MUDANÇA NAS ASSINATURAS DOS QUADRINHOS DISNEY PELA CULTURAMA

A Culturama Livvros do Brasil está avisando seus assinates sobre a mudança que ocorrerá a partir de Janeiro de 2026 em suas publicações e assinaturas. O título Histórias Curtas deixa de fazer parte das publicações rotineiras. As demais (Mickey, Pato Donald, Tio Patinhas e Aventuras Disney) continuarão sendo publicadas só que passaram a ser bimestrais, ou seja, a cada dois meses. Por isso a reformulação dos planos de assinaturas. O Grande Almanaque Disney continua firme e forte. E existe um sinal para algumas publicações especiais, conforme você confere na nota a seguir.
Levando-se em conta a comodidade de receber em casa, o preço está mais que atraente. Fico até me perguntando se conseguirão manter o valor fixo durante o ano inteiro, pois os desafios de distribuição são imensos em nosso país, principaalmente por envolver grandes distâncias, combustível, impostos e baixa demanda. Desejo sucesso e prosperidade à empresa.



domingo, 30 de novembro de 2025

SENSUALIZANDO EM FOTOS

Em tempos de imagens por inteligência artificial, percebi que havia muito tempo que eu não ia no site Pexels, que é um local onde são colocadas imagens para uso público, de graça. Algumas possuem licença creative commons, representada por aquele símbolo minúsculo com "cc" dentro de um círculo. Isso indica que a foto ou vídeo têm direitos autorais, mas podem ser utilizados por terceiros para alguns fins. Eu prefiro as que não têm essa licença. As que não possuem estão escritas apenas "disponível para uso gratuito", ou algo parecido. Daí você pode fazer o que quiser, sem se preocupar com direitos autorais.

É possível acessar o site sem fazer registro nenhum e baixar quanrtas foto e vídeos quiser, mas tenho meu perfil e percebo que a plataforma me dá um leque um tanto mais personalizado por isso, inclusive coisas mais sensuais, sabendo que sou adulto e gosto desse tipo de conteúdo. Veja, a seguir, algumas que resolvi compartilhar aqui. Começo com essas que possuem um viés sensual, porém bastante artístico.

Olha a diferença de "clima" entre a foto colorida de a P&B.


Esse casal idoso (última foto) tem muitas imagens, inclusive sequenciais a esta, tanto em fotos quanto em vídeos. Várias pessoas das fotos também fizeram vídeos. Percebo que existe uma produção focada nisso. Não é uma equipe brasileira.


Por ser um local de uso gratuito, não sei, não faço a menor ideia como sobrevivem, ainda mais hoje em dia, quando muitos usam a I.A. Acho bem provável que imagens e vídeos gerados por I.A também comecem a ser postados nesse lugar. Será?

segunda-feira, 24 de novembro de 2025

ACOLHIMENTO NA CAFETERIA

Faço minhas considerações após o conto em primeira pessoa (é uma mulher)

Senti algo ruim me abordar, uma espécie de energia invisível que se fez presente e pareceu até me abraçar. Um calafrio me veio, subitamente. Gomez até percebeu o bico dos meus seios duros, mesmo trajando uma blusa grossa por cima de uma camiseta. Não era um dia frio de inverno, mas eu quis usar a blusa porque não sentia tanto calor, no momento, e julgava que a temperatura fosse cair ao longo da tarde. Eu já estava com um arrepio na alma.
Por vezes, quis convencer a mim mesma de que tinham sido apenas pé de milho e cara de galã naquele carro, que era coisa da minha cabeça a neurose permanente que me fazia, agora, ficar atenta a todos ao meu redor.
― Sério? ― eu disse, tentando simular um certo controle emocional que Gomez estava notando que não mais havia.
― São hipóteses, mas é bem provável que o seu sequestro não tenha começado no instante em que entrou naquele carro. Você foi sondada antes. Um pegou seu celular e o outro fingiu que ia detê-lo, mas acabou deixando-o escapar. É claro, a real intenção dele não era pegar o ladrãozinho, era distrair a sua mente deixando-a nervosa, abalada, mexida, incapaz de raciocinar direito porque ele lhe tomava toda a atenção naquele momento. Não foi assim?
― Foi.
Como eu não tinha conseguido pensar em algo tão óbvio? Eu achava que conhecia os meandros da coisa toda, só porque passei uma noite inteira com aqueles dois, mas a real é que eu não sabia era de nada.
Eu me lembrei, de repente, do meu cativeiro: aquele sobrado enorme e horroroso, daquela cabecinha que vi transitar pelo corredor que fazia divisa com a parede do cativeiro. Era a cabeça de um homem. Do pouco que pude ver, naquele momento, foi fácil notar que era um homem que estava passando ali. Engraçado que o muro, do meu lado, era tão grande que precisei utilizar aquelas caixas de madeiras podres e o balde, para tentar atingir a altura necessária para escalá-lo e fugir. E não consegui. Mas o nível do piso era diferente no outro lado, pois, se fosse o mesmo, jamais teria visto a cabeça daquele sujeito, por mais alto que ele fosse. Lembro que gritei, gritei várias vezes para atrair da atenção dele, chamei por ele tantas vezes, mas o filho da puta nem ligou. Passou pela minha cabeça que ele tivesse problema de audição. Agora penso que ele pode, muito bem, ser mais um integrante do bando. Que homem ignoraria uma mulher esgoelando, bem ao lado, implorando por ajuda? Não um bom homem!
Olhei para Gomez, disfarçando ao máximo o pesar que suas informações me causaram, só que ele, macaco velho que era, sabia o quão mexida fiquei. Aqueles olhos me contemplavam em um misto de atenção, observação e uma empatia além de imaginar como me sentia, além de se colocar no meu lugar. Era um grau maior, de quem gostaria de ter liberdade para me abraçar, me amparar, me proteger.
― O Dr. Lima deve chegar em quinze minutos, eu acho. Enquanto isso, o que acha de tomarmos uma xícara de café aqui perto?
― Melhor não. Ele pode aparecer e não encontrar a gente.
― Daí, ele entrará em contato comigo, pelo meu celular, e a gente volta. Não tem problema.
― Vocês combinaram isso, né? Você e ele?
― É. 
Havia algo impreciso naquela afirmação, mas, sabe de uma coisa? Eu não tinha que ficar analisando o que me era desconhecido. Eu estava diante de uma autoridade policial, deveria me sentir segura, se ele afirma não haver problema algum em tomar um cafezinho, é porque realmente não há. Não me cabe analisar sua credibilidade.
Fomos parar em um estabelecimento conhecidíssimo, a três quadras dali.
As pessoas o olhavam com certa intimidade que se mostrava até no modo informal de se tratarem.
― O de sempre ― ele sorriu para a atendente que me deu um olhar estranho, como se não tivesse gostado de me ver. 
Era uma moça com idade compatível à minha, eu nunca a tinha visto mais gorda por aí, mas minha presença a incomodou, tanto que precisei fazer meu pedido à outra atendente, que quis me empurrar um copo descartável cheio de arroz-doce, alegando que era o mais vendido, o carro-chefe da casa, mas recusei e preferi apenas um pingado com pães de queijo. Havia uma promoção em que era mais vantagem adquirir três pãezinhos de queijo, em vez de dois, então aderi. 
Fiquei curiosa para saber do que se tratava o tal “o de sempre” que Gomez  tinha pedido. Quando a mulher trouxe um pratinho com pastel de queijo e, em seguida, um copo americano com um cafezinho preto vagabundo, ele olhou bem na minha cara e soltou, em meio a um sorriso de quem percebeu minha curiosidade e, agora, minha decepção:
― O que você esperava?
― Ah, sei lá. Algo não tão simplório assim.
Ele deu uma risadinha e saboreou o café fumegante.
A outra moça surgiu com meu pedido, acomodando-o à minha frente.
― O seu não é nenhum ícone de sofisticação, madame. Quem é a senhora mesmo, a Rainha Elizabeth?
Eu não soube o que responder, mas aquele jeito debochado dele me arrancou um sorrisinho de canto de boca. 
Preferi saborear logo o pingado. Então ele falou:
― Sabe desde quando eu venho aqui e tomo este cafezinho que fez você torcer esse seu nariz arrebitado aí? Desde que me conheço por gente, eu era um pequeno guri.
O senhor que estava cuidando do caixa, próximo aonde estávamos, interveio em alto e bom tom:
― Não é bem assim, a loja não existia na época da Santa Ceia!
― É claro que não! Nessa época, o meu avô tava carcando na sua avó!
O homem caiu na garalhada e voltou sua atenção ao cliente que apareceu para pagar sua conta.
Gomez olhou para mim e falou:
― Não liga, não. A gente se conhece desde criança. É assim mesmo.
O homem do caixa se meteu de novo:
― Já bati muito nesse carcamano! É por isso que ele parece meio doido!
― Já bateu “pra” mim, né? Você quer dizer. Olha que eu conto nosso segredinho… 
― Que você me mostrava que estava usando a calcinha da sua mãe e me pedia para tocar em você? Quer mesmo que ela saiba disso?
― Só se você me deixar contar que eu metia no seu rabo logo depois. Você até virava o “zoínho”!
Eles ficaram naquela zoeira, como se fossem dois meninos na puberdade, enquanto eu degustava do que havia pedido. Pela primeira vez, desde muitos dias, o alimento me descia bem. Eu me alimentava com calma. Os pãezinhos de queijo estavam ótimos. O pingado tinha um quê especial. 
Gostaria que o tempo não passasse tão rápido, mas logo me vi caminhando de volta àquele ponto de ônibus e Gomez não mais fazia gracinhas, sua irreverência foi deixada naquele Café.
______

Este é a segunda vez que posto um trecho do longa que estou escrevendo. O anterior, você confere clicando aqui
Eu avancei bastante na história. Sandra, a protagonista, fará uma espécie de reconstituição de seu sequestro, mas o delegado não chegou ainda. Na verdade, o investigador Gomez, um senhor bem experiente no ramo, foi na frente, visando preparar o emocional dela.
Preciso confessar que tive que pesquisar sobre os procedimentos desse negócio de reconstituição. O conhecimento que adquiri foi bem diferente em relação ao que pensei, mas estou inserindo na história. A gente é acostumado a ver coisas diferentes do nosso sistema brasileiro. Filmes e séries, livros internacionais. Então a gente acha que pode fazer igual. Não. Não pode. Perde-se a credibilidade. Por isso é importante pesquisar e procurar saber como funciona tal coisa. Também preciso dizer que a cafeteria existe, ela é histórica no centro de Ribeirão Preto.
Bom, se você leu até aqui, muito obrigado pelo seu tempo e seu carinho.

sábado, 22 de novembro de 2025

BOLSONARO FOI PRESO! BOLSONARO FOI PRESO! BOLSONARO FOI PRESO!

Acordei, hoje, com a notícia de que Jair Bolsonaro tinha sido preso. Jornalistas enchem a boca para falar "foi preso" -- das nove da manhã até agora, meio-dia, perdi as contas de quantas vezes eles falaram isso com muito gosto, sendo que na época dele as emissoras tinham liberdade maior para noticiarem o que quisessem, até fakenews (não estou dizendo que ele era amiguinho da imprensa, não misturem as coisas). Agora, a própria Globo, um grupo gigantesco de comunicação que fez História (e história também, se é que me entendem), corre risco de fechar as portas, se abusar muito. Mas isso é só um tipo de zelo feito com amor e carinho para proteger os cidadãos da desinformação, isso é o que importa.

Não. Não estou defendendo Bolsonaro. Em cima do muro, vejo as coisas de todos os lados possíveis e vejo um país incapaz de deter a bandidagem em massa e por isso se apega a Bolsonaro, ainda, para mostrar que está operante, que a PF não dorme, que o Supremo não é brincadeira. Alías, depois que descobri que Deltan Dallagnol tem um canal e que ele próprio informou que Alexandre de Moraes esteve em um jantar de luxo no restaurante Fasano, em Nova Iorque, bancado pelo banco de Daniel Vorcaro, para 150 pessoas, inclusive funcionando em um domingo, algo que não é comum ao restaurante, que o cardápio desse esse jantar é estimado em cerca de 750 reais por pessoa, eu percebo, realmente, que nosso Supremo não está de brincadeira. Não acredita em mim? Veja você mesmo, clicando aqui, mais precisamente entre os minutos 05:00 a 05:35. 

A linguagem neutra, agora, etá oficialmente banida, ao menos perante ao que se diz respeito às formalidades governamentais. Acho isso ótimo, demorou muito para tomarem uma posição a respeito. Mas, se estivesse consagrada, também não seria de todo ruim, pois eu adoro a palavra "todes", de verdade, e aprendi a me adaptar aos tempos, pois, quando você cresce e percebe que nasceu em uma família louca e problemática e que você vive sendo tratado como um bosta que nunca será nada, você começa a ter que se virar emocionalmente para sobreviver. Na minha época de jovem, não havia essas politicagens protecionistas de hoje, então minha depressão sempre foi vista como mera frescura porque sou diferente, sou "homisseqsual", então minha cabeça é torta, meu espírito é tomado pelo diabo, por isso padeço dessas coisas. Não é culpa da minha mãe que explorava meu pai e defendia malandros drogados violentos, não é culpa do meu pai que trabalhava feito um burro no campo para arcar com as inconsequências de minha mãe e ainda sustentar um monte de gente que nem vivia conosco, mas era família, então era muita ruindade prosperar, ter dindin e não repartir com ninguém da família. Isso é uma virtude, mas o efeito colateral era a ignorância e a falta de paciência, então ele não me entendia e não gostava de mim, porque eu era o alvo ridículo que todo mundo falava por aí e isso ridicularizava sua família, sua própria vida. 

Naquele tempos, anos 80, havia uma preocupação exagerada sobre isso. "A filha de não sei quem tá buchuda...", "O filho do fulano desmunhecou". Essas duas coisas eram a morte para toda família, pois as pessoas falavam mesmo e, sim, já havia o cancelamento, que não era fácil. As pessoas fechavam as portas para algumas oportunidades rumo a um bom futuro. Era como uma regra onde todos deveriam ser impecáveis em virtudes, senão a vida seria muito difícil, ninguém queria ter pessoas mal-faladas por perto. 

O tempo passou, o mundo mudou e meu pai viu que tudo isso virou uma grande besteira, ao menos por aqui, então ficamos em paz, só que o estrago já tinha sido feito: virei um nada e morrerei um nada e é assim que as coisas são. É muito fácil dizer coisas e transmitir mensagens e lições quando não é a sua realidade, não foi você quem cresceu, se desenvolveu e fez parte da engrenagem de uma vida inteira de uma família que, graças a Deus, não terá seus frutos para ser continuada, pois nenhum de nós podemos ter filhos, então todo o carma e darma (e sei lá o que mais) se acaba aqui.

Se eu tiver sorte, terei um benefício no futuro próximo, apesar de que ainda pago a previdência social com autônomo, mesmo sem estar trabalhando. Faço há vários anos, mas não o suficiente para me aposentar, então estou -- como dizem -- jogando dinheiro fora, mas sempre ouvi dizer que pagar a previdência social como autônomo era jogar dinheiro fora. Se eu tivesse feito isso desde que saí da metalúrgica e acreditei que trabalhar por conta própria era maravilhoso, hoje eu poderia entrar com minha aposentadoria, então o que eu ganhei em acreditar no que falavam, desde aquela época, foi ver pessoas se aposentando enquanto eu tomo no cu. "Se eu tiver sorte", pois não beijo os pezinhos de quem, agora, concede benefícios até para o aluno ir cagar no banheio da escola. Então, teoricamente, não sou contemplado. Já tentei me bandear, falar bem, mas esquedistas olham na minha cara e não se convencem e eu vejo o incômodo neles, como se eu fosse um tipo de traídor e tal, quando, na verdade, eu não ligo se gostam de bandidos e drogas, eu só quero ficar em paz. 

Acho, sim, que todo mundo merece um benefício de verdade, não esmolas, sempre defenderei isso. Enquanto pessoas estão se tornando trilionárias, a pobreza também cresce. Então você vê que existe um erro, que essa desigualdade deveria sumir. Mas não some. Porém, dizem que isso não me faz um esquerdista, principalmente quando não me sensibilizo com morte de bandidos, quando penso que ações como a que resultou em mais de cem mortos do Rio, há pouco tempo, deveriam acontecer toda semana. Essa gente é parasita social, não acrescenta nada à sociedade, só perigo, medo, terror. Se o Estado passa a sustentar pessoas, penso que a tolerância ao crime deve ser zero, pois não tem desculpa para o indívíduo que quer ser mau. Ele é um gasto ao governo, não traz nada de bom, lesa as pessoas de bem e ainda quer a tal da humanidade? Ah, sai pra lá, filho da puta! Porque essas pessoas não aprendem a ficar quietas no canto delas? Já que gostam tanto do mote "crime" e "drogas", porque elas não se ocupam com ações contra isso, em vez de se tornarem funcionários desse sistema? 

"Ah, eu sou discriminado, é muito preconceito!" Já pensou, se todo mundo que procura validação, então resolve entrar para o crime? Estamos perdidos! Mas, basicamente, é o isso o que acontece. Crianças crescem sem educação devida de seus pais e daí, como a vida não tem o mesmo desleixo amor, elas vão para o crime. Uma espécie de vingança social contra todos nós, quando os culpados são os pais e o Estado, não a sociedade. 

"Não é bem assim, você não pode generalizar". Bom, para tudo existem exceções, mas muito é sobre isso, sim. Você vê a criação de uma pobre criança onde a mãe é desbocada, o pai está nas drogas, a casa é uma bosta, ninguém tem vontade de ficar dentro de casa, então fica perturbando todo mundo na rua. A criança aprende que gritando e xingando se intimida e até consegue o que quer. A criança aprende que droga entorpece faz bem e ainda se ganha dinheiro. A criança aprende que ligar o som altíssimo é divertido, todo mundo ri, bebe, bate papo, então é muito legal, o vizinho que reclama é chato e, se encher o saco, deve ser intimidado, pois todo mundo tem o direito de curtir a felicidade de um som alto quando quiser.

"Mas tem muito mauricinho por aí que surfa no poder e na grana e faz tudo isso. Não é coisa de pobre, não, mas é o pobre que vai preso e blábláblá..." E por isso, então, deve-se passar pano, em vez de reforçar a toleância zero contra o crime, para todo mundo? Ricos são crueis. Estupram, muitas vezes, têm advogados poderosos, cometem vários tipos de crimes. São os primeiros que devem ser condenados, sem dó. Mas isso não quer dizer que devemos olhar com benevolência o outro lado, como se fosse um reparo social inocentá-los. A maldade é simplesmente a maldade. Pobre, rica, é má do mesmo jeito. É má! Não é vítima!

Mas, enfim, já nem lembro mais porque comecei a escrever isto. A coisa desanda quando surge esse tipo de assunto. A coisa sempre desanda quando essas coisas aparecem em qualquer momento da vida. Uma bosta de vida. Mas, quando vejo gente ainda pior por aí, eu reflito sobre quem sou, o que eu tenho, minha saúde, meu corpo, ergo os olhos para o céu e agradeço. Agradeço muito. Agradeço todo santo dia, pois eu sei que não custa nada para tudo piorar -- pois sempre pode piorar -- então que bom que estou suportando, que bom que (ainda) tenho coisas que alguns não têm e agradeço por isso. 

Você já agradeceu a Deus, hoje? Não o culpe pelo que lhe acontece. O que a gente passa, muitas vezes, são frutos de nossas escolhas. Deus não tem nada a ver com isso. Às vezes, o universo até quis impedir, mas a gente insistiu, a gente quis porque quis! Então, agora, não cabe culpar as estrelas.

domingo, 16 de novembro de 2025

segunda-feira, 10 de novembro de 2025

CADA UM TEM O PAÍS QUE MERECE!

O vídeo abaixo traz reflexões sobre o que abordei na postagem anterior, mas também trata de outras aquisições: um encadernado da Disney e um microfone. Estou compartilhando apenas por ser uma extensão do que abordei anteriormente. Todas as aquisições têm a ver com a questão. 

Não preciso ficar explicando mais. Quem tiver saco, que veja. Eu falo tudo lá. São dois anos de canal, mais de dois mil inscritos, naturalmente, sem maracutaia. Sei que o povo daqui não se mistura com o de lá, mas ficaria feliz se alguém daqui ouvisse o que tenho a dizer.

Qualquer hora, dê uma passadinha lá no Café Gay e me deixa um "oi", para eu saber que esteve lá. Mas não tem Pix.

sábado, 8 de novembro de 2025

DESILUSÃO LITERÁRIA É COMO UMA BOMBA QUE EXPLODE DENTRO DA GENTE

Eu não fico anunciando meu blog, pois a intenção não é torná-lo ciente para muita gente que tenho como contato em redes sociais. Deixá-lo quieto é bom para mim, pois me sinto mais à vontade para colocar certas coisas. Coisas as quais vejo naquele outro lugar tão "sociável" e me fazem pensar.

Dia desses, fiquei empolgado com um colega, ao saber que ele lançará um segundo livro de uma obra literária que li dele, há pouco tempo. Fiz videozinho mostrando satisfação, mostrei o livro 1, que tenho com muito gosto, enfim, demonstrei minha felicidade pelo feito dele.

Mas essa euforia acabou logo. No dia seguinte, vi uma nova divulgação do livro novo, agora dizendo que está na Amazon, para quem não quer esperar o tempo certo de pegar o físico. Até aí, tudo bem. Sou um grande adepto da leitura digital e vivia incentivando as pessoas a irem por esse caminho. 

"Vivia" porque venho aprendendo a ser egoísta para o meu próprio bem. Hoje, não encorajo ninguém. Porque não tenho mais saco para ficar conduzindo o cidadão e depois ele simplesmente me virar as costas por causa de algo qualquer, me descarta no lixo como se eu fosse um copinho de água. A culpa era da pessoa ingrata, cretina, falsiane, metida? Não. A culpa era toda minha, pois partia de mim ajudar e ser todo o suporte que todo mundo precisava. Eu dava meu tempo para ver a satisfação da pessoa em conseguir realizar a façanha de colocar seu ebook e ter aprendido a mexer na plataforma, para colocar outros que supostamente viriam, mas depois eu percebi que a pessoa nem valorizava tanto esse tipo de coisa. Eu só fui percebendo isso ao longo do tempo.  Novamente eu digo, não culpo ninguém a não ser a mim mesmo, pois partiu de mim, mas voltando ao foco que não é esse...

A divulgação nova que vi tinha um detalhe que não me agradou nenhum pouco, e é nessas horas que eu agradeço por ter este lugar para desabafar. Alguém está pagando pessoas para deixar comentários e avaliações cinco estrelas na página da Amazon. Vi preços variando entre 20 a 50 reais via Pix. Sem burocracia. Era só seguir fulano, siclano e beltrano, deixar o comentário na Amazon e avaliar com as cinco estrelinhas. Postar em rede social também vale, mas não sei se está incluído no valor do Pix.

Uma vez, no início do meu ingresso na Amazon, eu tinha conhecido uma plataforma chamada WATPAD. Era um lugar bem movimentado onde todo mundo punha de tudo o que escrevia e tinha-se acesso total ao que bem quisesse encontrar. Resumindo bem a questão, meu encanto se desfez quando percebi que ninguém lia as coisas que eu postava. Sério. Ninguém mesmo! Mas havia um monte de gente com números impressionantes de leituras, comentários, bajulações etc. Um dia, averiguando melhor a plataforma, percebi que havia uma combinação entre as pessoas. Se você seguir fulano, beltrano e tetrano, você vai receber um número X de pessoas olhando o que você escreve. Se fizer mais isto e aquilo, as pessoas deixarão comentários, serão superfofas com você. 

Saí completamente desiludido e ingressei na Amazon. O ano era algo entre 2016, 2017, não lembro com exatidão. Vendo, hoje, a nova maracutaia envolvendo esse perfil do colega, perdi o encanto sobre todas as postagens desse nicho no Instagram. Eu sempre lia um post de alguém, um feed dos grandes, muitas vezes, mas eu lia com prazer. Agora, eu olho esses posts e não tenho nem coragem de querer saber se o post é grande ou não, porque simplesmente não me importa. Não me interessa.

Talvez, se eu fosse, um pouco, como esse autor, eu faria a mesmíssima coisa. Mas eu não sou ele, não estou no lugar dele. O meu lugar é outro. E aqui, no meu lugar, o que eu sinto é dor e desprezo. A dor de ser tapeado, de ter acreditado em palavras de posts que na verdade não são sinceras. 

"Ah, não fale assim, estou ganhando para fazer este post, mas eu o faria mesmo assim." Ah, jura? Então faz o seguinte: pega o valor desse seu pix, que você recebeu, e encaminha ele para mim. Ah, Ah, Ah!

Pra cima de mim esse papinho, bem?

Só quero deixar claro que não vim colocar lição de moral a ninguém. Não quero apontar o dedo e dizer quem é mais ou menos escritor, quem joga sujo ou limpo. A questão não é essa. A questão é: eu estou completamante decepcionado com muita coisa que descubro ser ilusão. 

Autores como ele... Não importa que paguem um milhão de pessoas. Esses autores sabem que elas não os leem porque sentem vontade. Elas os leem por dinheiro, ou melhor: esmolas.

"Olha, o autor não tem nada a ver com isso. Na verdade, é o perfil da fulana influencer que...", está usando a obra dele para se promover e assim desiludir leitores como eu. Dá na mesma! O foco aqui é a decepção em descobrir que um livro bem comentado não é realmente o que muitos gostaram de ler. Qual confiança terei, daqui para frente, ao ler os comentários de um livro e achar que são reais? Nenhuma. Nem comentários, nem estrelinhas, nem resenhas em redes sociais, nem nada...

Essas coisas decepcionam, deprimem, tenho até vontade de me desfazer dos livros desse autor. Talvez eu doe para a biblioteca municipal. Perder o encanto é foda. O mercado, o sistema é foda.

quinta-feira, 6 de novembro de 2025

A PRAGA ESCARLATE, DE JACK LONDON

Tenho lido livros interessantes. O mais recente, eu terminei semana passada, 29 de Outubro. Foi uma história com cerca de 60 páginas, de Jack London. A estimativa não é precisa, pois leio como ebook, então é o que Amazon coloca, para termos uma noção. E leio em formato Epub, utilizando outro aplicativo, o que torna tudo ainda mais diferente e interessante, pois, no aplicativo informavam mais de 200 páginas, mas é porque ele me dava as letras grandes, com cerca de dois ou três parágrafos comuns em cada uma.

"A Praga Escarlate" é o nome do livro, uma distopia pós-apocalíptica (o povo adora essas duas palavras), ambientada no ano de 2073, focada em um velho de 87 anos e seus netos com idade entre 12 e 13 anos, sobreviventes de uma pandemia que acabou com tudo em 2013. Só que tem um detalhe importante que valoriza mais essa trama: 

produzida em 1912 

É meu querido, é minha querida! Ah, Ah, Ah! Jack London fez uma tacada quase certeira em relação à pandemia que quase levou a humanidade para a vala! Entretanto, em 1912, o que se saberia do nosso presente? É claro que as coisas que ele colocou não são bem como vivemos, mas, quando você ler, vai acabar pensando na nossa pandemia como um "What If" do tipo: "E se" as vacinas não tivessem sido descobertas logo? Como seria o mundo devastado, com praticamente restos de seres humanos, um e outro apenas, espalhados, escassamente, pela longetude do mundo? Também vi referências à Internet, onde conta que as pessoas, em 2013, se comunicavam pelo ar e pelos fios. PÁ! O que será que ele imaginou, hein?

Foi uma experiência incrível viajar para a devastação de 2073, onde nada mais havia de 2013. Sem Internet, sem tecnologia nenhuma, pois não havia laboratórios, medicamentos, estudos, nem escolas, não havia sequer um simples sabonete para tomar banho. Pois é! Tá entendendo aonde eu quero chegar? Esse futuro é muito louco! Os meninos que cresceram nessa escassez imensa de coisas mais básicas não sabiam nem se comunciar. O vocabuláario que entendiam era pífio, então eles ficavam impacientes diante das colocações do velho, pois eles não entendiam o que queriam dizer as palavras pronunciadas. Mesmo as mais simples de tudo, como "interessante". E eles, em sua ignorância, não suportavam o conhecimento bem ao lado. Um se zangava, outro debochava, e outro apenas ouvia na dedução de ir entendendo. 

Mas, não bastava o cenário descrito, a realidade cruel onde nem tinham roupas e sabonete, portanto, nem banho tomavam. Não bastava ter ficado a par do que aconteceu, de como as pessoas iam morrendo, uma a uma. Ainda havia mais! 

Sim! Esse livro me pegou de jeito quando a mensagem final foi transmitida: a busca pelo poder e a corrupção iminente. Esse detalhe filosófico do tipo "sad but true (triste, mas verdadeiro)" fez com que me lembrasse do aclamado Ensaio Sobre A Cegueira, obra prima de José Saramago, que li duas vezes com muito gosto, pois, em meio ao caos de uma súbita cegueira viral, leitosa e misteriosa, chega o momento em que o homem busca o poder e acaba fazendo com que outros se corrompam em troca de benefícios. Eu sei que existe o filme, que é muito bom também, mas o livro é uma imersão maior naquela realidade. 

E eu falei com uma IA do X (antigo Twitter) sobre essa obra e o papo me deixou muito empolgado. Essa IA é um ChatGPT com mais coragem de colocar certas coisas, digamos assim. 

Lembrei de você, Jotabê, que gosta de ter altos papos com a IA, seu amigo imaginário dos tempos contemorâneos. Acho que você iria gostar de experimentar. Espero que um dia o senhor tente, Sr. Asimov Botelho.

Vocês têm lido alguma coisa além dos blogs amigos? Se sim, comentem aí pra mim! Um abraço!

Se quiser, veja o vídeo onde falo desse livro do Jack London e se increva no canal.

sexta-feira, 31 de outubro de 2025

DOIS EBOOKS HORROROSOS PRA VOCÊ


Sim, divulgando meus próprios ebooks, pois são muito bons e deram trabalho para fazer. "O Caminhante" é uma história de mistério, suspense e terror. Tudo começa quando um velhote quase sem forças e completamente nu aparece no meio de uma rua deserta, implorando por ajuda. O problema é que era tarde da noite e ele foi abordar uma mulher que tinha acabado seu trabalho e estava a caminho de casa. Imagine se não deu ruim para ele. Muita coisa acontece. Muita coisa mesmo. O livro tem momentos trasheira, reflexivos e até uma breve pitada de espiritismo ao final. É pura diversão para quem curte ler e dizer "que horror!".

Já o "Reborn" traz contos com esse tema. Os leitores têm gostado muito do "Pacote de Presente". Eu me diverti escrevendo todos, mas não compreendo porque esse acabou marcando tanto, mas fico feliz e todo satisfeito. Não tem coisa melhor do que obter feedbacks de sua obra. Tive, inclusive, uma leitora que tomou a iniciativa de conversar comigo pessoalmente. Foi mágico. 

Ambos estão na Amazon. Custam apenas 5,99 e estão de graça para assinantes do Kindle Unlimited.



Um abraço.

P.S.: amigos blogueiros, desculpem a ausência, às vezes é assim mesmo.

segunda-feira, 27 de outubro de 2025

O MENINO MALUQUINHO EM QUADRINHOS

Em Outubro de 1989, as bancas de jornais e revistas receberam a edição n° 1 de "O Menino Maluquinho", personagem tão famoso e querido do unvierso infantil de livros, criado por Ziraldo que, por sua vez, não era nenhum amador nesse universo dos quadrinhos, vez que muita gente já conhecia Pererê e sua turma.

O Menino Maluquinho tinha apenas 68 páginas, mas as folhas bem brancas e de gramatura maior encorparam o formatinho. A capa vermelha com o protagonista em destaque também chamou bastante a atenção. Ele segurava uma etiquetadora de preços, uma prévia para a primeira história que se passava em um supermerado. Vale lembrar que era uma época econômica difícil, a moeda se chamava Cruzado Novo, pois o Cruzado antigo tornara-se facilmente obsoleto. Uma crise que abalou muita gente, imagine o desafio de lançar uma revista nova, então! Essa edição custou quatro cruzados novos e cinquenta centavos - NCz$ 4,50.

segunda-feira, 20 de outubro de 2025

QUADRINHOS E FASTFODA

Há certo tempo, adquiri um punhado de revistas que considero um negócio da China. São edições antigas de TEX, o personagem mais conhecido do universo de quadrinhos Bonelli, que também possui outros personagens, todos trazendo arte e aventuras claramente dirigidas para o público adulto, o que considero muito bom, pois há muito se ouve, por aí, que histórias em quadrinhos são um tipo de leitura para crianças, e dizem isso como se fosse algo anormal, inadequado, inóquo a um adulto ter vontade de ler historinhas em quadrinhos, assinar pacote de revistas, participar de grupos na Internet para trocar uma ideia com os demais. A ignorância do brasileiro fiscal de fiofó alheio é demais. 

Hoje, alguns desses preconceituosos agem como autoridades no assunto ao vomitar suas pérolas de excremento nas redes sociais e plataformas de vídeo. A essas hienas carnicentas eu digo: dinheiro não leva desaforo para casa. Se eu tenho como obter minhas revistas, se posso lê-las em paz, se gosto desse tipo de lazer, não cabe a ninguém mais fazer julgamento se este ou aquele material a ser consumido é adequado para mim, pois eu, simplesmente, não tenho que dar satisfações a ninguém sobre cada coisa que leio. E, sim, posso compartilhar, mostrar minha felicidade e meu descontentamento também, quando houver, e ninguém tem o direito de abrir os bicos trevosos no intuito de desmoralizar minhas preferências.  

Publicado no Brasil desde 1951, Tex até hoje tem uma legião de leitores bonelianos, é assim que eu chamo os admiradores do universo de quadrinhos Bonelli. Em 1971, vinte anos depois, Tex ganha sua própria revista pela editora Vecchi. Até então, as aventuras eram publicadas em uma outra, intitulada de "Júnior", que era horizontal, da editora Globo e dizem que lembrava um talão de cheques. Eu nunca vi, nem sei se me agradaria o formato. O que importa é que a publicação ultrapassou gerações e continua, agora, pela editora Mythos, embora outras editoras também consigam trazer alguma coisa, atualmente, o que é bom, pois representa interesse na continuidade do legado boneliano.  

A foto que verá abaixo tem data de 2021, mas as revistas provavelmente foram publicadas muito tempo antes, pois eu as encontrei à mostra em uma feira de antiguidades bem manjada para quem mora em Ribeirão Preto e costuma ir ao Novo Shopping. Seu excelente estado me impressionou: elas chegam a cheirar como novas, indicando que foram pouco manuseadas ao ler, se é que foram lidas -- eu mesmo, ainda não criei vergonha na cara para lê-las; estão guardadas em meio a outras mil e tantas.

Se alguém nunca viu uma dessas revistas, elas são um pouco menores em relação ao tradicional padrão "formatinho" que contemplou a maioria dos títulos mais simples do que os gibis que costumavam ir às bancas. Pouca coisa de diferença, mas é algo que se nota ao ler os balões dos diálogos, por exemplo, que ficam menores e dificultosos ao público que tem mais de 40 anos. As imagens dos quadrinhos nas páginas são em preto e branco, sem essa de tons de cinza, apenas preto e branco em uma arte muito bem detalhada, feita por desenhistas de primeira, que manjam bastante de anatomia, luz, sombra, perspectiva, eles são, de fato, excelentes nos desenhos. 

Como adquiri um bom par de óculos de leitura, percebo maior conforto para ler e escrever. Não fico mais mexendo a musculatura do rosto ao redor dos olhos, como era frequente fazer e achava normal, porém me cansava, meus olhos até ficavam lacrimosos. Quem sabe, agora, eu me aventuro nesse universo também? 


Embora já tenha se passado quatro anos desse dia, digo que esse não foi meu primeiro contato com os quadrinhos Bonelli. A foto a seguir traz a data de 10 de Janeiro de 2019, uma aventura chamada: "As Escravas Do México". Eu li a revista naquele mesmo período, mas confesso para vocês que não me lembro de praticamente nada que tenha uma certa consistência a qual me propiciaria compartilhar como foi essa experiência. O que lembro são vagas cenas de algumas páginas, que gostei e na época fiquei querendo mais, só que acabou aí.

Saudades de quando o pobre (como eu) podia comer um combo básico no Burger King. Durante um bom tempo, fiz a migração para o Méqui. O lanche não era tão bom quando o do King, mas as batatinhas e o refrigerante 500ml faziam compensar. Como sou muito ferrado, cada centavo faz a diferença, e isso fez com que, esta semana, eu me despedissse também de ser um cliente assíduo dessa rede. Sumiram com o combo básico, "Irresistíveis do Méqui", onde, por R$ 15,98, você comia um hamburguer mirrado, uma porção satisfatória de batatinhas e 500ml de refri. Substituiram-no por um outro que custa R$ 22,90 (não lembro se é 90 ou 99 centavos). Olhei e percebi que se tratava do mesmo combo de sempre, mas acrescido da oferta da tal sobremesa (soverte de casquinha) de baunilha. Então, agora, eu era forçado a obter a casquinha de baunilha... Mas, se fosse só isso, até que estava bom. Só que não! 

O hambúrguer era o mesmo sem-vergonha de sempre. Como eu odeio esse hamburguer do Méqui! Será que eu posso falar que odeio o hambúrguer do Méqui? Tô com medo! Sério! Ah, Ah! 

Mas ele é tão pequeno, simples e esquisito... Sei lá, a textura é estranha, o cheiro também, parece que o pão foi achatado nas virilhas dos funcionários, antes. É muito... sei lá! Mas, a gente come, né? 

As batatinhas que eu amava foram a minha maior decepção: a porção que já era pequena, mas eu até considerava satisfatória, foi reduzida pela metade. Sério! Achei o cúmulo da safadeza! Minha vontade era voltar lá e mandar enfiarem aquilo no..., mas pobre e gordo tem um amor imenso à comida, então, mesmo contrariado, eu comi. 

Para completar, o refri que era de 500ml mudou para 300ml, mas era um copinho minúsculo do que parece ser papel encerado (hoje em dia é padrão em todo lugar) cheio de gelo. Eu comprei gelo com coca, em vez de coca com gelo! 

Sem falar nas bandejas sujas que simplesmente são reaproveitadas sem serem limpas. É, agora que estou revoltado, não vou passar pano para a falta de higiene dessa rede que nos oferece comida em bandejas sujas, tão sujas que dá para ver os farelos do cliente anterior na beirada delas, ou o brilho ensebado da gordura do lanche, a sujeira que foi tirada com um esfregão de um guardanapo. Em algumas, é possível notar os resquícios de catchup. 

E o sorvete? Estava bom? Uma bosta! Era obrigatório pedir o sorvete no mesmo balcão em que retirei a bandeja com o lanche, eu tinha que guardar a tal da notinha, eu não podia ir no guichê ao lado, que era só para os sorvetes. Um porco me atendeu e colocou o creme de baunilha de qualquer jeito na casquinha. Parecia uma Torre de Pizza. Deu vontade de enfiar na bunda dele, mas, se eu fizesse isso, era bem capaz de ele me seguir para descobrir onde eu moro (querendo mais).

Enfim, vou ficando por aqui. Não lamento ficar sem essas redes para consumir. Tudo tem seu lado bom. Lamento é que o Brasil esteja à mercê de produtos que só pioram. Comida cara servida em bandeja suja, e ainda te olham como se lhe fizessem um grande favor, só faltam dizer "não encha o meu saco". Mas, infelizmente, é o que o povo geralmente gosta e merece. Sim, o povo merece. 


POÉTICO | JANELAS DA GRATIDÃO

Vi uma janela e fiquei curioso Dentro dela, em uma mesa, o bolo mais gosstoso Encheu-me os olhos, uma vontade eu senti então Não era fome, s...