Vi a série Wandinha, da Netflix. 2 Temporadas com 8 episódios cada.
Gostei de ambas. Cada uma traz uma situação com começo, meio e fim, então você pode ver apenas a primeira (ou a segunda) e tudo bem.
Apesar dos tempos em que vivemos, onde existe um cerceamento ferrenho contra impactos, gatilhos e muita coisa, tornando muito difícil algumas coisas peculiares se tornarem divertidas, essa franquia conseguiu realmente tirar leite de pedra e trouxe entretenimento do bom, principalmente pela originalidade em que colocaram esse núcleo que sempre se resumiu a uma família monstro em um microuniverso onde convivem com vizinhos que os acham bizarros. Conseguiram elevar a família a um patamar melhor, colocando uma porção de acontecimentos em um lugar onde eles não são os únicos esquisitos,
Não digo que a série é melhor que os dois filmes tão famosos no passado, estrelados por Anjelica Houston Raúl Juliá e Christina Ricci. Digo que a série é tão boa e icônica quanto.
Uma terceira temporada foi anunciada. Espero que não demorem nem façam a palhaçada de fracioná-la, como aconteceu em Round 6. De qualquer maneira, eu só quero dizer que para mim valeu muito a pena ter visto.

Que bom quando assistimos filmes e séries e gostamos.
ResponderExcluirEssa não me "chamou" e ainda não assisti!
abraços praianos, chica
Ela é para toda a família, mas é para quem tem certa familiaridade com terror, monstros, lobisomens e aventura juvenil. Um abraço, querida.
Excluir(hoje eu estou bem) Sua descrição da série me deu vontade de vê-la. lembro-me dos dois filmes "originais". Quando der tempo de respirar vou convidar meu amor para vermos juntos.
ResponderExcluirTorço para que fique bem de verdade, mas não espere que eu me sensibilize. Se quiser, veja, sim. É um potimo entretenimento, mas esqueça os filmes quando for ver a série. Não tem praticamente nada deles lá, só algumas referências veladas em alguns episódios. Um abraço. Fique bem.
ExcluirFabiano, vou te responder de forma clara e definitiva. Sim, sou narcisista, mas não é esse o motivo principal do "chororô". Você é um dos poucos escolhidos que sabe o motivo da minha tristeza. O problema é que o blog é a droga de que eu preciso diariamente, como se fumasse crack. É dependência mesmo. E é também o lugar onde eu consigo relaxar um pouco. Já te disse que hoje estou bem. Por isso, resolvi por em prática a ideia da migração de posts - e já comecei. Já percebi o trabalho insano que terei para escolher o que será movido para os tempos atuais, fora o trabalho de mudar data por data. Gastarei pelo menos setenta dias para fazer isso. Mas agora não tem volta. Quem quiser que leia. Como disse antes, já tenho algumas postagens prontas. A última delas será publicada no dia 04/10. Depois disso, só material reciclado. Isso manterá minha mente parcialmente distante dos problemas de saúde que você conhece. Fará sucesso? Terá interesse? Não estou preocupado. Mas o chororô vai acabar. Um dia, provavelmente, eu chorarei de verdade, mas espero que demore pelo menos uns cinco anos. Assim, talvez eu tenha a chance de morrer primeiro. Em tempo: eu gosto da sua franqueza, me ajuda a pensar melhor.
ExcluirEu respondi lá no seu blog. Tô com preguiça de dar copia e cola. Se cuida, meu querido.
ExcluirEu vi a primeira temporada com meu filho e gostamos. Apesar da Wandinha ir para um colégio cheio de gente esquisita como ela ter diminuído o impacto do contraste dela com "pessoas normais". A Jeena Ortega é uma ótima atriz e aquela dancinha da primeira temporada foi impagável. Ainda não vi a segunda.
ResponderExcluirVou te dar uma dica de uma minissérie porreta demais que vi ontem: Mask Girls também da Netflix. tem 8 capítulos, acho e no primeiro você não dá muita coisa mas a história vai se desenvolvendo numa forma que te surpreende. Muito conflitos, tensão, violência e redenção. Os coreanos estão arrasando com suas produções.
Vou ver hoje então
ExcluirVi 2 eps. ontem, não gostei. Falei pro meu companheiro que ia ter conflitos, violência, tensão, que era do povo coreano. Quase dormimos no sofá.
ExcluirVerei mais hoje. Espero mudar de ideia. Geralmente não sou exigente, mas ainda não "bateu". Complicado quando você vê 2 eps. de 7 e não gosta. Será que compensa mesmo ver o resto? Gosto é bem individual mesmo.
Vi em pedaços, enquanto as pessoas da casa iam assistindo. Me pareceu legal.
ResponderExcluirAnjelica Houston e Raul Julia (RIP)... Que dupla.
Abraços
Sim, os filmes são insuperáveis. Estamos em outra época, outros tipos de entretenimento, outro formato de se consumir conteúdo. Achei a série é muito boa. Em termos de família Adams, uma inovação bem-vinda, principalmente ao povo juvenil.
Excluir.
Fabiano, cê sabe que eu quaaaaase comecei a assistir, do tanto que escutei que a série é boa.
ResponderExcluirMas eu não curti os filmes antigos. Na verdade, achei muito chatos e ainda tem o agravante de que uns "amigos" me chamam de tio Chico, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
Mas vendo sua postagem, acho que vou encarar.
A mgente lá em casa é meio bobo. Ou assiste séries de suspense, investigação policial, ou assiste séries de gastronomia de lugares, países e culturas diferentes..
Tem uma chamada Somebody feed Phil, na Netflix, que é tão bacana, tão alto astral, que não tem como parar de ver.
Mas vou pensar nessa Wandinha.
A pegada é diferente de filmes, mas é juvenil. É como um filme do Scooby-Doo, só que esquisito. Acho que você não deveria ver, pois não lhe fisgou e ninguém deve ver um entretenimento que não é interessante ao seu gosto pessoal. Um abraço, querido. Bom te ver.
ExcluirFabiano,
ResponderExcluirque leitura agradável e, ao mesmo tempo, crítica na medida certa como sempre!
Seu texto tem o equilíbrio raro entre opinião pessoal e análise reflexiva. Você parte de uma experiência individual
(“vi a série… gostei de ambas”) e, sem esforço, conduz quem te lê a uma reflexão mais ampla sobre o contexto cultural em que a obra se insere. Essa menção ao “cerceamento ferrenho contra impactos e gatilhos” é precisa e atual: revela a sensibilidade de quem observa o cenário artístico sem ingenuidade, mas sem cair no discurso do puro lamento. Gostei muito do modo como você contextualiza a série dentro do legado da Família Addams há respeito pela origem, mas também reconhecimento do novo. Sua frase “conseguiram elevar a família a um patamar melhor, colocando uma porção de acontecimentos em um lugar onde eles não são os únicos esquisitos” é brilhante: mostra que você percebeu o ponto central da adaptação o deslocamento do olhar, onde o estranho deixa de ser exceção e passa a compor um universo plural.
Outro mérito do texto é a naturalidade com que você conversa com o leitor. Parece mesmo um bate-papo entre amigos apaixonados por cinema e séries. Essa proximidade torna a crítica acessível e autêntica, sem perder profundidade. E a parte final, com o toque de humor “espero que não façam a palhaçada de fracioná-la” é um fecho perfeito. Mostra sua voz autoral: sincera, direta e sem rodeios, mas sempre simpática.
Um comentário que vai além da simples opinião: é um registro de quem pensa o entretenimento como expressão cultural e sabe saborear o que é bem feito. Parabéns pela escrita lúcida, espontânea e cheia de personalidade.
Com admiração,
Fernanda
Meu texto é o texto de alguém lúcido que não se deixa levar por movimentos porque enxerga neles apenas hipocrisia e uma luta aquém ao que deveria, na verdade. Mas não atrapalho. Fico na minha e vou me adaptando aos dias de hoje. Muito obrigado pelo seu belíssimo comentário.
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