Fabiano Café Gay
sexta-feira, 27 de junho de 2025
A BOMBA PODEROSA
segunda-feira, 23 de junho de 2025
ATUALIZAÇÃO: FARRA PATRIOTA (E A PICANHA?)
quarta-feira, 18 de junho de 2025
ZÉ CARIOCA - 1 CAPA, 2 REVSTAS
sexta-feira, 13 de junho de 2025
ATUALIZAÇÃO: MARGARIDA
Atualização: versão em vídeo no fim do post.
Margarida foi criada por Al Taliaferro em 9 de Janeiro de 1937, aparecendo em um curta-metragrem (como são chamados os desenhos animados com pouco tempo de duração) e indo para os quadrinhos em 1940, em uma história que só foi publicada no Brasil em 1973, na revista Cinquentenário Disney 1, com o nome: Donald Encontra Margarida (Mr. Ducks Steps Out). Na verdade, essa historinha é nada mais, nada menos que um dos curtas-metragens mais conhecidos e alegres de Donald, datado de 1940.


Em 1937, atribuem sua primeira aparição no curta-metragem Don Donald -- Donald vai ao México para se encontrar com ela (hoje em dia, eu jamais faria esse tipo de sacrifício em busca de um pouco de diversão). Entretanto, o nome original da personagem era Donna, sendo que o nome da reconhecida Margarida sempre foi Daisy. Esse detalhe até hoje causa certa divisão entre fãs dos trabalhos clássicos de Walt Disney. Para 'ajudar' no rolo, produziram, em 1951, algumas tirinhas introduzindo a Donna como rival de Daisy. A Disney tem dessas maluquices. Quem nunca se perguntou porque o Pateta dos desenhos para TV tem coisas que não encontramos no Pateta dos quadrinhos? Seu próprio filho, por exemplo, não faz parte do universo dele nos quadrinhos -- quem vemos com ele, algumas vezes, é o sobrinho Gilberto.
Voltando ao foco, Margarida é a versão feminina de Donald, tal como Minnie é a de Mickey.
Há um tempo atrás, quando eram fortes os grupos de discussão sobre os quadrinhos Disney na Internet, percebi que uma galera não gostava nada do jeito de Margarida; achavam-na abusada pelo seu temperamento explosivo (sendo que Donald também tem) e sua conduta duvidosa em relação ao Gastão, por dar bola demais a ele, principalmente nas investidas dele que, segundo alegavam, eram humilhantes para Donald -- onde já se viu uma namorada tmeperamental que ainda o humlhava dessa maneira?
Não creio que essa tenha sido a intenção em torno da personagem. Fiquei até surpreso pela machaiada demonstrar seu incômodo com isso -- um envolvimento sério para meros personagens de quadrinhos. Deixa o pato, gente. Deixa o pato... Ah, Ah!
E com esse temperamento, não é que a editora Abril resolveu produzir o gibi dela? A revista em quadrinhos da Margarida chegou "causando", logo na estreia, provocando os defensores do Donald até no marketing:
Moacir Rodrigues Soares foi muito feliz nos desenhos da capa -- um dos grandes craques dessa época de produção de HQs.
Sim, as duas revistas ganharam as bancas, em 18 de Julho de 1986, contendo 44 páginas, custando Cr$ 4,50 (quatro cruzeiros e cinquenta centavos). Coloco, a seguir, uma pincelada do que tinha no interior de cada uma:
domingo, 8 de junho de 2025
CONTOS DE BEBÊ REBORN
E aí, leitores rebornes, tudo bem com vocês?
Quero divulgar o mais novo "filho reborn" a integrar a família de ebooks na Amazon.
Ele conta com 81 páginas, embora sabemos que isso varia de acordo com o modo como a pessoa lê no Kindle, pois é possível ampliar as letras, as imagens, proporcionando maior comodidade.
Se nos ebooks anteriores o(a) leitor(a) assíduo(a) percebeu a presença de uma e outra imagem ilustrativa, não apenas texto, texto e mais texto, agora os(as) leitores(as) se deleitarão em várias imagens que fiz questão de idealizar no intuito de proporcionar maior imersão ao clima. Elas foram engendradas por mim e geradas pelo Ideogram e Gemini: duas ótimas plataformas de inteligência artificial.
Além desse recurso visual bem bacana, a obra literária contém cinco contos e quatro minicontos. Dois minicontos se encarregam de revelar as primeiras nuances do espírito da obra literária -- aquele início como quem diz: "ó, o conteúdo é assim, você está certo de que deseja prosseguir em sua leitura?", e os outros dois fecham o álbum. Entre eles, estão os cinco contos -- um mais interessante que o outro, escritos por mim mesmo, pois eu sou masoquista, adoro ter o trabalho imenso de um escritor dedicado.
"Mas você falou por aí que a IA deu as ideias...". Sim, a princípio, eu iria apenas copiar e colar tudo o que a IA me entregasse, mas meu egocentrismo deve estar tão pica das galáxias, que li os contos e achei tudo muito estranho e facilmente desabonador. Não sou modesto, eu vi aquilo e falei "eu escrevo anos-luz melhor", então sentei o cu gordo e fedido na cadeira e escrevi. Eu devo ser muito tolo pro desafiar uma inteligência, mas esse sou eu. Se os contos da IA fossem bons, eu teria aproveitado, sim. Sem problemas. Quando eu escrevo, parece que outra pessoa vem e toma conta de mim -- é como alguém que me diz o que fazer, como deseja que eu faça. Só que não! É só minha cabeça.
O bom de escrever é que me satisfaço em colocar determinadas coisas que (acredito) nem todo mundo perceberá. Se perceber, não sei se saberá como é essa satisfação. Por exemplo:
-- em Bezerrão Desmamado, o mais legal para mim não esteve em mostrar o cerne; eu adorei usar a imaginação para brincar com o Carlos ao colocá-lo como o filho adulto que mama nas tetas do pai endinheirado. Adorei colocar o momento em que ele está com a Micka, a mulher interesseira de seu pai poderoso que sabe que ela não está com ele por amor, mas o relacionamento é conveniente porque ela é uma tremenda de uma gata e é boa para ele. Adorei ela manipulando a cabeça do marido para desmamar o Carlos, um perturbado almofadinha que precisava logo arrumar o próprio canto em vez de ficar ali, usufruindo de coisas que deveriam ser apenas para ela e seu filhinho. Adorei colocar a rispidez de Carlos contra Micka, literalmente tratando-a como intrusa, sanguessuga, e a manipulação dela em seguida. Acho que alguém já captou a referência, já entendeu o que eu quis dizer. É uma diversão à parte, nas entrelinhas, não está ali para que ninguém veja, por isso considero esse ebook uma experiência nova que me foi prazerosa.
Bom, não vou me prolongar. O ebook está na Amazon, custa 5,99 (cinco reais e noventa e nove centavos). Não pretendo colocá-lo em promoção de livro gratuito. Não durante este ano. A promoção do ebook gratuito é maravilhosa, só que muitos baixam e não leem, sendo que eu só ganho quando sou lido pela primeira vez. A pessoa pega de graça e não me lê, ou me lê um ano depois, sabe-se lá quando, então não ganho agora. Quem tem a assinatura do Kindle Unlimited lê de graça.
Estou muito feliz por esta obra literária -- este "bebê reborn" que levou mais tempo do que inicialmente planejei, mas me proporcionou momentos de alegria e satisfação. Avançar no meu patamar de escrita é uma realização muito minha, graças às leituras que venho tendo. Olho para trás e vejo que hoje estou melhor que ontem. Que bom!
Se ainda não clicou no link, a hora é essa, clique aqui, REBORN, e pegue o seu.
quarta-feira, 4 de junho de 2025
O ECO DO MESTRE, A PERDA DO PENSAMENTO PRÓPRIO E O SILÊNCIO DA RAZÃO
"Em um país onde todos foram doutrinados a seguir o Mestre, ninguém mais tinha pensamento próprio" -- a frase ecoa como um aviso lúgubre, um prenúncio de um futuro distópico que, ironicamente, parece já habitar nosso presente. A cada dia, somos sutilmente moldados por forças que, sob o pretexto de nos informar, entreter ou conectar, parecem ter um objetivo maior: formatar nossas mentes.
Não se trata mais da censura ostensiva de outrora, com jornais apreendidos e livros queimados em praça pública. A censura moderna é mais insidiosa, operando no cerne de nossa percepção da realidade. Ela não mostra claramente que visa proibir uma fala, mas direciona o pensamento, objetivando replicação e absorção em massa. Através de algoritmos que personalizam nossos feeds de notícias e redes sociais, somos expostos a um fluxo constante de informações que reforçam nossas crenças existentes, criando bolhas de ressonância onde a divergência é rara e o contraditório é invisível. A repetição incessante de narrativas específicas, impulsionadas por interesses políticos ou comerciais, acaba por solidificar "verdades" que raramente são questionadas.
A consequência é a atrofia do pensamento crítico. Se a informação que recebemos é sempre pré-selecionada para nos agradar ou para nos conduzir a uma determinada conclusão, a necessidade de analisar, ponderar e formar uma opinião individual diminui drasticamente. O debate saudável é substituído por clichês prontos e slogans polarizadores. A complexidade do mundo é reduzida a hashtags e memes, e a profundidade de uma discussão, a um número de curtidas ou compartilhamentos.
Nesse cenário, a capacidade de pensar por si mesmo torna-se um ato de resistência. A doutrinação moderna pode não silenciar a voz, mas ela certamente busca calar a mente pensante. Quando a sociedade inteira parece marchar em uma única direção ideológica, ditada por influências nem sempre transparentes, aqueles que ousam questionar se veem isolados, taxados de gado, desinformados, negacionistas, conspiracionistas, fascitas etc. O medo do sistema que se torna obscuro, incerto e nocivo ao raciocínio questionador faz do conformismo uma escolha sedutora, mesmo que inconsciente.
E é aí que reside a verdadeira censura: na supressão da diversidade de ideias, antes mesmo que elas possam ser formuladas. O sistema não precisa proibir um livro se ele já conseguiu convencer as pessoas de que aquele livro não vale a pena ser lido, ou pior, de que a própria leitura crítica é desnecessária. Quando a capacidade de formular uma opinião autônoma é corroída, a liberdade de expressão torna-se uma casca vazia. Afinal, de que adianta ter o direito de falar se não há mais o que dizer de forma verdadeiramente própria?
A urgência de reativar o pensamento crítico é palpável. Isso exige um esforço consciente para questionar as narrativas predominantes e, acima de tudo, permitir que a própria mente vagueie e explore, encontrando-se livre das amarras invisíveis que buscam nos manter no rebanho do Mestre.
A BOMBA PODEROSA
Conflitos gerados em ambientes invisíveis são capazes de proporcionar estragos que alteram nossa realidade. Projeta-se sobre nós, em tempo r...

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Faço uma postagem, agora, dando margem para alguém dizer que ela seria ideal na época do dia dos pais - só que sou desorganizado, não me sin...
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Essas duas séries que vi há pouco na Netflix tem algo em comum: feitas como mero entretenimento leve para quem quer esperar o sono, relaxar ...